20 de junho de 2010

Zebras?! Ah, fala sério!



A Carol’s Cup tinha quatro cabeças de chave, do porte de Brasil, Inglaterra, Itália e Argentina. Por ironia do destino, nenhuma dessas seleções chegou às semifinais. Ao longo da competição, os favoritos iam caindo e o caminho ficava mais aberto para outra equipe com menos grife, é verdade, mas com um jóquei qualificado. Sob o comando de Leonardo Paixão, a França faturou a tão sonhada “Jaburu” de ouro. O Uruguay, de Matheus Von Helden, surpreendeu os especialistas e ficou com o vice-campeonato, enquanto que o não menos inusitado EUA, do técnico Marcelo Silveira, acabou com os prognósticos e subiu ao pódio com a medalha de bronze.

A grande campeã também teve a honra de abrir a competição. E com vitória de dois a zero sobre Portugal, que na última hora mudou de treinador. Wagner Correa pediu demissão às vésperas da copa e Jones Perin foi chamado pela federação lusa. Não fez má campanha e levou os patrícios às quartas de final, sendo eliminado pelo vice-campeão, Uruguay.



Ao longo da fase de grupos, algumas seleções pintavam como fortes candidatas. No entanto, a lógica definitivamente não faz parte do universo do futebol. Na rodada decisiva do Grupo D, por exemplo, Argentina e Alemanha decidiram quem seria o primeiro e segundo da chave. O segundo cruzaria imediatamente com a poderosa França, que arrasara na primeira fase com três vitórias em três partidas. Os hermanos levaram a melhor, vencendo por um a zero e, teoricamente, escapando de uma provável “final antecipada”.

No entanto, o futebol, mesmo que no Playstation, prega peças. A Argentina fugiu da França, é verdade, mas foi surpreendida pelo poderio yankee. Tudo levava a crer que a equipe de Cahuê Fialho iria com vantagem para a prorrogação, quando com um potente disparo da entrada da área os norte-americanos pintaram de listrado o placar na Edu Arena. Os portenhos voltavam pra casa mais cedo.


UM DUELO DE SANGUE
Enquanto isso, a dramaticidade de um tango ficou guardada para um duelo de sangue. Lado a lado dois irmãos, dessa vez como adversários. Alemanha e França foi, sem dúvida, o jogo mais tenso da Carol’s Cup. Visivelmente desconfortável, o treinador francês não conseguiu dar ao time a mesma qualidade e arrebatamento de jornadas anteriores. Enquanto isso, os alemães, comandados pelo experiente Leandro Paixão (campeão da Valentinas Cup), foram pra cima e quase marcaram em várias oportunidades.

O momento de maior emoção ocorreu no apagar das luzes do tempo normal, quando os germânicos chutaram uma bola no travessão. Ali poderia ter acabado o sonho daquela que fora a melhor seleção até o momento. No entanto, a parada para a prorrogação acalmou os franceses, que mais tranqüilos encontraram o seu futebol e marcaram o gol da vitória. Os favoritos continuavam na competição. Nas outras disputas, Uruguay e Chile também avançavam para as semifinais. Quem apostaria que eles e os EUA estariam entre os quatro melhores da Carol’s Cup? O futebol é fascinante, mesmo!



COLABORADOR DO ANO ESPN/RS

Tradição da emissora, todo o final de ano é escolhido o colaborador da temporada na ESPN/RS. No entanto, por um lapso da diretoria, desde 2007 os grandes vencedores não recebiam suas honrarias. Para suprir esse erro, o diretor executivo, Nelson Dutra, aproveitou a Carol’s Cup para homenagear Guga Ninja (2007), Xande Xavier (2008) e Leandro Paixão (2009). Cada um ganhou uma caneca personalizada e exclusiva como regalo. Parabéns aos conselheiros!

2 comentários:

  1. Estamos renovando o contrato milionário com o patrocinador Mc Donalds e estaremos com força máxima para o próximo campeonato em busca do 1° lugar!!!! Rsss....pessoal desculpe alguma birncadeira..abraço a todos em especial para o amigo Cesar/Itália que conteve a excelente seleção mexicana/Fabio com muita bravura!!!- Marcelo Silveira/EUA.

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  2. Bafana Bafana vai brilhar na próxima! Joel.

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